quarta-feira, outubro 18, 2006

Greve ou amor?


Não ir à escola, perder um dia de trabalho e a sua respectiva remuneração é greve. Mas... E se o professor trabalha em casa na mesma? Isso é greve ou é mesmo amor?

sábado, outubro 14, 2006

Uma manhã cheia de sol

É, de facto, encantador observar a alegria das pessoas numa manhã como esta: uma manhã de Outono, mas luminosa e, acima de tudo, passada na descontracção de um princípio de fim-de-semana. A alegria das esplanadas cheias e dos pequenos-almoços relaxados parece absorver as preocupações dos Lisboetas.

Espero que possam sempre aproveitar uma manhã de Sábado cheia de sol.

Sobre o Funcionalismo Público

- Sabes, só os preguiçosos podem dizer que os funcionários públicos são parasitas.
- Porquê?
- Porque são esses que, podendo, não fazem nada.
(...)

segunda-feira, outubro 09, 2006

O que é governar à esquerda?

É ter uma noção muito clara do que são as prioridades e ter a capacidade de projectar um modelo de sociedade solidária. O problema é que alguns socialistas deixaram de acreditar nessa sociedade: estão no PS mas não têm uma palavra sobre a solidariedade. Quando vejo pessoas como o António Vitorino ou o Joaquim Pina Moura, interrogo-me: onde está a sociedade solidária no percurso profissional e de vida destes homens? Qual é o sentido de serem dirigentes do PS neste momento? Posso estar a cometer um erro de apreciação, mas acho que eles deixaram de acreditar. O que deve distinguir um socialista da direita é acreditar que a sociedade pode ser mais solidária. Este é o valor básico em termos de modelo social.

Helena Roseta in DN

sábado, outubro 07, 2006

Liberdade!


Um bem haja a todos os que passam o feriado a mostrar o seu descontentamento e a lutar pelos seus direitos. O meu aplauso a esta e a todas as outras manifestações de Liberdade!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Operação Condor. Terá sido uma falácia, um erro, um engano?

A Operação Condor consistiu numa colaboração entre vários regimes militares sul-americanos que tinha como objectivo destruir todos os adversários políticos dos regimes ditatoriais existente na América Latina. Esta acção, iniciada oficialmente em 1970 – apesar de existirem suspeitas de torturas, assassinatos e desaparecimentos de cidadãos logo após o golpe militar de 64, no Brasil – liderado foi financiada quase na totalidade pelo governo americano, que se responsabilizou ainda pelo apoio logístico e treino da força militar.
John Dinges, jornalista norte-americano autor do livro Os anos do Condor – Uma década de terrorismo internacional no Cone Sul, afirma que Pinochet era um dos cabecilhas desta “organização” e que ele próprio foi vítima da repressão do regime instaurado no Chile em 1973, “Vasculharam-me a casa duas vezes e prenderam-me para interrogatório. Levaram-me a mim, a minha esposa e outras duas pessoas para a Via Grimaldi, o campo de tortura mais importante do Condor naquele momento.” Dinges acreditava ainda que, com a chegada ao poder de Allende, o Chile “iria experimentar um regime diferente, que favoreceria os pobres e que seria um modelo socialista. Mas isso representava um perigo que os Estados Unidos não conseguiriam suportar”.
Para este jornalista e investigador, A Operação Condor atingiu os objectivos a que se propôs, pois além do assassínio de políticos e líderes de esquerda, conseguiu fazer com que qualquer exilado corresse perigo de vida, estivesse ele onde estivesse, “Iremos até a Austrália, se necessário, para apanhar os nossos inimigos” (Manuel Contreras, ex-director da Polícia Política de Pinochet, citado pela CIA).

Petit...

Ao ver estas imagens é impossível não nos lembrarmos de uma outra situação ocorrida em relvados belgas. Será que a atitude de Sérgio Conceição é mais grave do que esta, de Petit? Pelos visto não... Sérgio foi castigado durante alguns meses, enquanto Petit não pôde jogar durante três jogos...
Se fosse árbitro e me desse a escolher uma destas situações, escolhia, definitivamente, aquela em que sou obrigado a cheirar o suor do jogador do Standard. É que levar com o bafo de um Pitbull enfurecido, não é agradável... Pior só mesmo ouvir o homem dos pneus a falar no assalto à casa dele.

João pereira...

Por mero acaso, encontrei este vídeo no youtube... Lembro-me que na altura muitos a
consideraram este comportamento de João Pereira nada desrespeitador para com o adversário... As imagens falam por si. A sorte deste “menino” é que tem contrato com o Benfica, senão não sei o que seria da vida dele...

Será que é desta?


Ninguém esquece o 11 de Setembro de 2001, assim como ninguém é capaz de esquecer o 11 de Setembro de 1973. Neste dia, teve lugar um golpe de estado patrocinado pela actual maior potência mundial, através de uma estratégia que se vem arrastando até aos nossos dias. Pinochet foi o general escolhido pela seita americana para derrubar Salvador Allende, eleito democraticamente três anos antes, e tomar o poder.
A partir deste dia, a prosperidade e a clara melhoria das condições de vida das famílias, registadas de setenta a setenta e três, deu lugar a perseguições, derramamento de sangue e morte.
Já na década de 90, assistimos a várias encenações protagonizadas por um assassinado que, à custa de “imunidades” e demências, procura fugir à justiça. Segundo esta notícia, a mediocridade tem os dias contados, e este velho com cara de psicopata será julgado e morrerá onde tem de morrer. Pena é que não se vá mais longe. Pena é que não haja a preocupação de ir ao encontro de outros responsáveis, muitos deles ainda de boa saúde. Um deles é um tal William Rogers que se revoltou perante esta afirmação de Collin Powell:"Não é uma parte da história de que possamos orgulhar-nos." Esse, e outros como ele, deveriam passar o que resta das suas vivas numa Guantanamo qualquer.
Que a justiça seja feita e que a memória das vítimas desse 11 de Setembro mais longínquo não seja nunca apagada.

retratos...


Sempre achei piada aos que se encostavam, no momento exacto, para ficarem bem numa fotografia qualquer, em que o objecto principal fosse alguém importante.
Sempre achei piada aos que, querendo agradar a alguém por quem nutriam grande admiração e subserviência, ofereciam a sua casa para os encontros semanais de xadrez – tipo Durão Barroso, aquando do encontro das Lajes. Sempre achei piada aos que se encostavam a pessoas influentes para conseguirem aquilo que, pelos seus próprios meios, nunca iriam atingir. Quais parasitas que se colam a um animal mais robusto para sacarem alimento.
Sempre achei piada aos que, com medo de serem julgados ou de perder um estatuto que julgavam ter, calam a sua voz e se deixam manipular por outros, supostamente mais fortes.

Lembro-me também de detestar os putos que levavam prendas para a professora da escola primária com o objectivo de a fazer esquecer o não satisfaz do último teste de Língua Portuguesa.
Lembro-me de detestar aqueles companheiros que deixavam os amigos das brincadeiras habituais sozinhos, só porque um outro miúdo trazia para o recreio uma nova consola de jogos.
Lembro-me de detestar aqueles que, depois de terem sido cúmplices numa pequena asneira, denunciavam os companheiros e testemunhavam contra eles.
Hoje, mais crescidos, todas estas personagens têm os mesmos comportamentos… Mas ao contrário de ontem, hoje eles não são espontâneos nem inocentes. São antes premeditados e fortemente nocivos para quem os sofrer na pele.

a reportagem do ano em Värnamo


Foi publicada, na semana passada, no jornal de Värnamo, uma reportagem em que eu sou uma das figuras principais.
Na foto podem ver algumas alunas do 6º ano que conversavam animadamente com o professor. Para aqueles que têm a maldade à frente dos olhos, adianto desde já que as crianças têm entre 12 e 14 anos.
Este curto apontamento jornalístico esteve relacionado com a inauguração de uma sala de línguas numa das escolas em que trabalho. Como é óbvio, a Língua Portuguesa terá aí um lugar de destaque. Alguns projectos estão na calha e, para tal, vou precisar da ajuda de alguns de vocês.