quarta-feira, novembro 29, 2006

Despedimento com (sem) justa causa..

Na passada semana as águas andaram agitadas por aqui. A direcção do PCP decidiu afastar a deputada Luísa Mesquita da bancada parlamentar do partido invocando, num primeiro momento, razões de renovação. É óbvio que a direcção do partido pode argumentar o que quiser para correr com a senhora, ainda por cima tendo ela assinado o tal contrato que confere ao partido a totalidade dos “direitos-de-imagem-política dos deputados que lá se sentam na bancada comunista. No entanto, não deixa de ser curioso que o mesmo argumento, a renovação, tenha sido usada para “despedir” o ex-Presidente da Câmara de Setúbal, Carlos Sousa.
Além do défice democrático que parece existir nas duas situações, não deixa de ser importante de notar que Luísa Mesquita é uma militante pertencente à linha ortodoxa do partido, o lado bom do PCP, o que nos permite concluir que o bloco mais duro dos comunistas não é tão coeso como se poderia pensar.
Ao reler todos os acontecimentos que tiveram lugar na última semana, questiono-me acerca da atitude que será tomada pela deputada. Irá ela ficar mesmo assim no Parlamento? Ou será que vai pelo mesmo caminho daquele grupo de pessoas que foram colocadas fora do partido por defenderem a renovação?
A última imagem que guardo da deputada Luísa Mesquita é de um debate na Assembleia da República sobre a educação em que a deputada confrontou, com a emotividade que a caracterizava, a Ministra da Educação sobre as suas políticas terroristas.
Como nota final, dizer que não deixa de ser curioso que esta situação tenha tido lugar numa altura em que o líder do partido, Jerónimo de Sousa, faz um balanço extremamente positivo da sua liderança.

O jejum de Liedson...

Ao ver a preocupação de um amigo chegado em relação ao jejum do levezinho leonino, procurei uma explicação "séria" e "imparcial".

Jornalistas presos por todo o mundo.. ou quase.

Segundo a Associação Repórteres sem Fronteiras, 139 jornalistas encontram-se encarcerados em todo o Mundo pelo simples facto de exercerem a sua profissão. Destes jornalistas capturados 25% encontram-se na China, 18% em Cuba, 16% na Etiópia, 10% na Eritreia, 5% na Birmânia, 3% na Turquia e 23 % noutros países.
Confesso que não estranho os números apresentados, principalmente os que colocam China e Cuba à frente deste ranking, no entanto parece-me importante conhecer os países que formam estes 23%! É que apesar de ser dividida por vários países, esta percentagem engloba quase o mesmo número de jornalistas presos na China. Quem sabe se dentro desses 23% não encontramos uma surpresa...

terça-feira, novembro 28, 2006

O regresso e uma sugestão

Depois de alguns dias (na verdade foram semanas) de ausência, cá estou de novo. As razões para tal "desaparecimento" prendem-se com alguns dias passados na companhia da namorada, em que a última coisa que apetecia fazer era escrever.. Além disso, o trabalho nas escolas aumentou consideravelmente nos últimos tempos, o que diminui a disponibilidade do menino..
Desculpas à parte, estou de volta!
Estou de volta e trago uma sugestão para todos aqueles que gostam de desvendar novos horizontes.
Quem pensa que para lá da cidade de Timra, na Suécia, não há nada mais para ver a não ser esquimós e o pai natal, engana-se. Em Jukkasjärvi, uma vila situada perto de Kiruna, a 200 km para norte do círculo polar árctico, existe esta maravilha. É certo que não é para friorentos, nem para todas as bolsas, no entanto valem bem a pena passar pelo site e ver um sonho tornado realidade.

PS: para todos os interessados mais se informa que, para este ano, o hotel está esgotadíssimo! Tentem para o ano!
Abraço

sexta-feira, novembro 24, 2006

Irrefutável

Há duas coisas a que temos de nos habituar, sob pena de acharmos a vida insuportável: são as injúrias do tempo e as injustiças dos homens.

MARCEL JOUHANDEAU

terça-feira, novembro 14, 2006

A verdade na fantasia


"And remember, my sentimental friend, that a heart is not judged by how much you love, but by how much you are loved by others".

Professor Marvel, Wizard of Oz

sábado, novembro 04, 2006

Suécia


Rumo a um país de facto civilizado.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Deixa morrer...

O genocídio continua...
As 25 pessoas mortas em 3 dias faziam parte da estratégia para pressionar grupos armados palestianos...
Até quando é que estes gajos vão fazer o que querem?!
Dentro de portas é vê-los às cabeçadas uns aos outros, escândalos de violação, etc. Mas em casa dos outros o lema é "dispara contra tudo o que mexe", como se de um jogo de playstation se tratasse...
O que fazer? Nada! É deixar que eles continuem a matar. Afinal de contas, enquanto se vai matando o inimigo do lado, o povo anda entretido com isso e não se preocupa com o que se passa no país... É deixar andar!

Na sala dos profs de uma escola perto de si...

quinta-feira, novembro 02, 2006

Daily Show -- Bush: the stakes are high

Até quando?

Até quando vamos ser obrigados a ler notícias destas?!
Qual é a desculpa agora? Qual foi o soldado israelita raptado?! Qual foi o míssil disparado?! Qual foi o terrorista que se escondeu por terras libanesas?!
Pois... não há desculpa, mas também nem precisa haver!

quarta-feira, novembro 01, 2006

"advérbios disjuntivos reforçadores da verdade da asserção"?!


No meu ano de estágio, fui obrigado a assistir a um conferência de dois dias em que se pretendia apresentar a nova Terminologia Línguítica para os Ensinos Básico e Secundário. Confesso que, já na altira, era incapaz de perceber não só o porquê de uma nova terminologia, mas também a necessidade de nela constarem designações tão "estranhas" como advérbios disjuntos reforçadores da verdade da asserção" ou "sujeito nulo expletivo".
Durante esse ano, nas minhas aulas, utilizei sempre a terminologia clássica, colocando completamente de lado a nova TLEBS.
Este artigo de Vasco Graça Moura prova que, em Portugal, poucos perceberam as razões para esta nova terminologia. Será que alguém nos vai explicar?

ice hockey















Algum dia tinha de ser.
Assisti, pela primeira vez, a um jogo de ice hockey.
Rápido, cativante, violento, emocionante, um verdadeiro espetáculo. Até há fogo de artifício quando a equipa da casa entra em campo!
Daqui a duas semanas estou lá outra vez... Estamos!