quinta-feira, outubro 05, 2006

Será que é desta?


Ninguém esquece o 11 de Setembro de 2001, assim como ninguém é capaz de esquecer o 11 de Setembro de 1973. Neste dia, teve lugar um golpe de estado patrocinado pela actual maior potência mundial, através de uma estratégia que se vem arrastando até aos nossos dias. Pinochet foi o general escolhido pela seita americana para derrubar Salvador Allende, eleito democraticamente três anos antes, e tomar o poder.
A partir deste dia, a prosperidade e a clara melhoria das condições de vida das famílias, registadas de setenta a setenta e três, deu lugar a perseguições, derramamento de sangue e morte.
Já na década de 90, assistimos a várias encenações protagonizadas por um assassinado que, à custa de “imunidades” e demências, procura fugir à justiça. Segundo esta notícia, a mediocridade tem os dias contados, e este velho com cara de psicopata será julgado e morrerá onde tem de morrer. Pena é que não se vá mais longe. Pena é que não haja a preocupação de ir ao encontro de outros responsáveis, muitos deles ainda de boa saúde. Um deles é um tal William Rogers que se revoltou perante esta afirmação de Collin Powell:"Não é uma parte da história de que possamos orgulhar-nos." Esse, e outros como ele, deveriam passar o que resta das suas vivas numa Guantanamo qualquer.
Que a justiça seja feita e que a memória das vítimas desse 11 de Setembro mais longínquo não seja nunca apagada.

1 Comentários:

Às 10/05/2006 04:33:00 da manhã , Anonymous Anónimo disse...

Isso é caso para dizer, de mal a pior. De uma inflação de 140%, importações a subir 26%, exportações com quedas de 24%, arroz, milho e outros produtos só através do mercado negro, limitador de liberdades para um regime ditatorial, assassino e limitador de liberdades.

Assustador o fado do país.

 

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