quinta-feira, setembro 14, 2006

Soneto da Fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa (me) dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius De Moraes

2 Comentários:

Às 9/21/2006 01:45:00 da manhã , Blogger ricardomorgado99 disse...

jag älskar dig och!!

 
Às 9/22/2006 06:24:00 da manhã , Blogger NoManIsAnIsland disse...

Deus te perdoe... não sabes o que dizes..
Arranha bem essa língua e manda-me uma sueca que não arranhe!

 

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